Vivemos em uma condição de vida intrafísica cada vez mais acelerada, com múltiplas tarefas, responsabilidades e papéis a serem desempenhados. Por vezes, temos a sensação de que estamos perdendo tempo, que não fazemos aquilo que é prioritário, que estamos atrasados e outras autocobranças relacionadas à produtividade. Neste contexto, é importante identificar se, de fato, vivenciamos algum nível de dispersão consciencial, para pesquisar as causas deste processo.

 

O raciocínio autoconsciencioterápico é relevante na identificação das possíveis causas da autodispersividade, para que se possam trabalhar estratégias de autoenfrentamento e autossuperação deste traço fardo (trafar). Somente será possível a autocura desta condição parapatológica ao assumir o próprio nível de desorganização e reconhecer os prejuízos evolutivos advindos do desperdício das energias.

 

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O que é autodispersividade?

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Segundo Vieira, a autodispersividade é a característica do conjunto dos atos ou efeitos da pessoa dispersa ou desorganizada quanto aos autoesforços evolutivos, tornando-a ineficiente na consecução da autoprogramação existencial (autoproéxis)1.

 

No nosso dia a dia é possível identificar diversos sintomas relacionados à autodispersividade, desde a vida intrafísica desorganizada, com acúmulo de tarefas, atrasos constantes, sensação de não estar “dando conta” das responsabilidades, até o descomprometimento com os autoesforços evolutivos e a desconcentração perante as metas evolutivas.

 

Do ponto de vista das energias conscienciais, a autodispersividade pode ser verificada na falta de vivência e sustentação do estado vibracional (EV) profilático e a dificuldade de identificação da sinalética energética parapsíquica pessoal. A acumulabilidade de fatos e parafatos e a autocientificidade nos experimentos parapsíquicos fica prejudicada pela falta de atenção e desorganização, presentes na dispersão consciencial.

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O que causa a dispersividade pessoal?

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No mesmo verbete, Vieira propõe 7 possíveis causas da autodispersividade, listadas, a seguir, em ordem alfabética  1:

 

1. Abstraimento. Diz respeito à tendência da conscin em pensar fora da realidade dos fatos, de maneira patológica, vivendo “em um mundo paralelo, irreal”.

 

2. Circumpensenidade. A forma da conscin de pensenizar de maneira redundante, sem chegar a nenhum objetivo.

 

3. Desatenção. A dificuldade de concentração nas atividades diárias, a falta de foco evolutivo naquilo que é prioritário.

 

4. Desorganização. A vivência desordenada ou mesmo desestruturada nas rotinas diárias, nos compromissos pessoais e na forma de gerenciamento do cotidiano.

 

5. Displicência. A falta de disciplina, constância, acabativa nas atividades diárias, nas metas pessoais e nos esforços autoevolutivos.

 

6. Distração. A falta de megafoco evolutivo, a dificuldade em estabelecer as prioridades.

 

7. Impulsividade. A tomada de decisão precipitada, baseada em atributos emocionais, com baixo autodiscernimento e racionalidade.

 

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E você, consegue identificar as causas da sua autodispersividade? Está disposto ao autoenfrentamento desta condição parapatológica?

 

 

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Autor: Giuliano Derrosso, consciencioterapeuta e voluntário da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC).

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