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Você conhece o ciclo autoconsciencioterápico?

A consciência busca, ao ressomar, a realização pessoal e a conquista de bem-estar íntimo. No entanto, quando o autoconhecimento é insuficiente, pode ignorar a forma de lidar ou gerir condições adversas, diferentes, inesperadas, desconhecendo os próprios recursos intraconscienciais.

 

Em algumas dessas situações, a tendência é eleger culpados externos pelos conflitos íntimos, expectativas não atendidas e consequentes frustrações e insatisfações. Entretanto, a qualidade e a manutenção do estado intraconsciencial salutar é responsabilidade pessoal.

 

Características pessoais como temperamento, valores, apriorismos ou condicionamentos influenciam esse estado  e, por esta razão, a lucidez para saber quem somos de fato, como nos manifestamos, quais mecanismos de funcionamento utilizamos e quais os traços-fardos (trafares) e traços-força (trafores) possuímos, é fundamental para o alcance da estabilidade e saúde holossomática.

 

A consciencioterapia, através da aplicação do ciclo autoconsciencioterápico, possibilita à consciência a identificação dos travões evolutivos, e fornece técnicas, recursos e instrumentos para o enfrentamento e superação dos mesmos, em paralelo ao reconhecimento dos trafores, potencialidades e habilidades a serem utilizados neste processo.

Como funciona esse ciclo?

 

O ciclo autoconsciencioterápico é o modelo de sequenciamento lógico e parafisiológico da autoconsciencioterapia, explicativo do processo de autocura, composto pelas etapas de autoinvestigação, autodiagnóstico, autoenfrentamento e autossuperação 1,2.

A autoconsciencioterapia pode ser considerada o fundamento terapêutico da Consciencioterapeuticologia, e considera, como princípio básico, ser o evoluciente o responsável pelo processo de autocura das próprias patologias e parapatologias, através da vontade e ações pessoais, uma vez que a evolução consciencial é pessoal e intransferível.

 

A autocura é relativa e alcançada gradativamente em sintonia com o nível de investimento e autoenfrentamentos por parte do evoluciente. Exige constância e motivação para as reciclagens que conduzem a consciência a patamares mais saudáveis e ao desenvolvimento da autonomia consciencial.

 

No processo evolutivo, a ajuda externa pode ser necessária para se identificar e nomear diagnósticos e estabelecer técnicas e ações de autoenfrentamento. Esta ajuda é denominada heteroconsciencioterapia, a qual conta com a atuação de consciencioterapeutas e paraconsciencioterapeutas técnicos na orientação e otimização da aplicação do ciclo autoconsciencioterápico.

 

 

Quais são as etapas da autoconsciencioterapia?

 

A autoconsciencioterapia pode ser compreendida em quatro etapas, divididas didaticamente conforme a sequência abaixo:

 

1. Autoinvestigação. Observação e investigação da autopensenidade, sintomas, parassintomas, manifestações intraconscienciais, ações e reações, traços e mecanismos de funcionamento fisiológicos e parafisiopatológicos, objetivando o autodiagnóstico.

 

2. Autodiagnóstico. Sintetização das informações e dados provenientes da autoinvestigação, avaliação da natureza e causa do problema prioritário a ser trabalhado. Momento para nomear o autodiagnóstico e aferir o nível pessoal de saúde e doença consciencial.

 

3. Autoenfrentamento. Criação de planos de ação a serem colocados em prática prontamente, estabelecimento de prescrições factíveis no dia a dia multidimensional pessoal para tratar a dificuldade, o traço, a patologia ou parapatologia diagnosticada, objetivando a autossuperação ou autocura.  É importante, nesse momento, a utilização dos trafores, aportes e habilidades intraconscienciais, a exemplo da autorganização, para planejamento e aplicação das autoprescrições e técnicas consciencioterápicas, a fim de dar suporte ao processo de autoenfrentamento.

 

4. Autossuperação. Superação parcial ou total da dificuldade, após persistência nos autoenfrentamentos diários, gerando satisfação íntima e motivação para manter o ciclo autoconsciencioterápico. Incremento e ampliação da autoconfiança e potencial energético.

 

A aplicação prática do ciclo autoconsciencioterápico, através da vontade e motivação do evoluciente, visa promover reciclagens intraconscienciais, autodesassédios e oportuniza ajustes proexológicos.

 

Autora: Regina Estermann, consciencioterapeuta e voluntária da Organização Internacional de Consciencioterapia (OIC).

 

Saiba mais sobre o assunto:

Tertúlia Conscienciológica:

Ciclo Autoconsciencioterápico

Webgrafia:

1 Dicionário Terminológico Poliglótico de Consciencioterapia (DTMC) on-line; Organização Internacional  de  Consciencioterapia  (OIC); s.v. “Autenfrentamento consciencial”; “Autodiagnóstico consciencial”; “Autoinvestigação consciencial”; “Autossuperação consciencial”; “Ciclo autoconsciencioterápico”; disponível em<https://www.oic.org.br/ dicionario-de-consciencioterapia>; acesso em julho de 2020.

 

2 Regina; Ciclo Autoconsciencioterápico; verbete; In: Vieira, Waldo; Org.; Enciclopédia da Conscienciologia; Associação Internacional de Enciclopediologia Conscienciológica (ENCYCLOSSAPIENS); disponível em: <http://encyclossapiens.space/buscaverbete/index.php>; acesso em: 18.06.20; 15h05.

 

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